VERBORRAGIAS
Verborragias serão aqui expostas, lançadas pelo fio da espada verbal, a minha espada verbal. Contos, poemas, reflexões, vídeos e imagens ao Bel prazer daqueles que se interessam por arte. Apresentando-me, sou Lucas Gilnei, homem com sentimundo no peito. Canceriano por decisão astral e leitor, agora ando escrevendo, só pra revirar verdades ou olhar o fundo dos baús.
domingo, 2 de setembro de 2012
sábado, 14 de julho de 2012
Fazenda. :)
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Laranjas ao alto e me pareço aqui aquela Raposa salivante pelas uvas. Não bato na Laranjeira com varas longas e assassinas. Não pegarei escadas porque a preguiça reina e intenção é o mero passeio. Passo pra frente e deixo as laranjas, tão amarelinhas que quase volto e dou pulinhos pra ver se alcanço alguma. he
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Ali havia pes de Abacaxi. Me lembro de um dia de Domingo que cheguei cansado de bicicleta e me refresquei com um abacaxi meio anão, meio doce naquela meia manhã. E como foi bom a aventura, o vento e a solidão.
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As bananeiras me inspiram mistério. Só chegando perto pra ter a sensação. São tantas que fazem um labirinto. Suas folhas secas criam cortinas marrons, despedaçadas dão aquele ar de que ali alguém violento ou algo cortante passou. Algumas caídas ou derrubadas por facões causam, novamente, a sensação de que alguém esteve ali e a matou. Caída. Morta. Lembro-me, desde sempre, das Bananeiras em seu ciclo contínuo de morte e broto.
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Do outro lado da cerca havia Jaboticabeiras. Hoje engolidas pelas Aroerinhas com galhos secos espichados que parecem pedir. Estendidos e sufocados me dizem algo. Mas dou mais alguns passos. Sempre preferi as outras. Atravessar a cerca, pisar no barro úmido em volta do seu pé nem sempre me agradou.
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Arquitetada, dedilhada, um trabalho demorado, branco, alvo e fatal: a teia. Dei um passo e o barulho espantou uma Aranha grande. Entrou em seu tunel e foi para não sei onde. Eu quis mexer, fazê-la sair. E que se apresentasse a Dona Aranha, mas resolvi de tudo e fui olhar a festinha das abellhas nas flores da Mangueira: bem mais interessante. Era tantas e faziam um coro as donas pretinhas: Abelhas...ih esqueci o nome das Abelhas. Mas, eram muitas, cantavam juntas e bailavam na Mangueira.
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sábado, 16 de junho de 2012
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Ainda no post office, agora professor de inglês aos sábados, pelo menos por enquanto, pois não sei o que o futuro me reserva e, muito menos, a grade de horários da escola. Hoje estou aqui para matar a saudade da escrita. Compartilhar com Abis, meu querido, minha voz, meu sorriso que ecoa por essa imensidão virtual e, às vezes, tão silenciosa e cruel. Cruel, porque superficial e crítica. A sexta, de tão diferente, deveria iniciar com uma consulta médica, mas devido a morte da mãe do médico tudo foi desmarcado. Aproveito pra deixar meus sentimentos. Imagino o quanto deve ser inconsolável a perda de um ente tão querido. Vi os primeiros raios solares, os primeiros funcionários abrindo lojas e, nem por isso, cheguei primeiro no trabalho. heh Chega por hoje. Abraços!!
sábado, 25 de junho de 2011
É o avesso que causa a dúvida
Quer viver melhor: reconheça os erros: seus e dos outros. Resolva os problemas ao em vez de deixá-los embolorar no seu interior. É assim que funciona... agir e não virar árvore. (Particularmente eu adoro as árvores, mas não gostaria de ser uma!)
Revezamento de Versos no MSN
Um Preâmbulo: O que dois amigos virtuais, mais que reais, fariam em dia de chuva fria, noite escura e inspiração? Um revezamento de versos. Usando a criativa solidão e virtual admiração mútua. Eis o que surgiu:
Poderíamos nos deliciar com os sabores de nossas bocas e línguas,
Até os galos soarem o som da aurora...
O que nos faz assim? Os pingos da chuva? A morbidez da escuridão?
São, também, os resquícios da brisa que refrescam minha mente,
E traz, num segundo, a sua imagem reluzente.
Sua imagem assim, tão esfacelada, de um Moreno-brisa cor de calor;
E você assim, aparece difuso em minha memória.
A sorte é a foto nítida e intocável de tua face.
É a memória ofuscada pelo ressoar do tempo
Que me faz ver-te aos relances, como pássaro que voa alto..
Tão alto que nem o céu pode sentir suas leves asas cor de neve;
Livre, o pássaro se rende ao abismo, ao fim pra sentir o frescor dos ventos.
E o vento toca sua face, leva seu perfume, sua ternura
Aos corações dos apaixonados...
E volto a mim, feito a ave que voa alto e mergulha para pousar;
Para lhe ver: encanto, razão, magia? O que seria?
Seria o prazer envolvente da sua paixão,
Tornando os prazeres magias inesquecíveis ao arranhar dos sonhos.
E o sonho confunde, distorce; perfuma o encanto, seduz o olhar e hipnotiza.
Como escapar do labiríntico afeto seu?
Correndo dentre o labirinto e desvendando os mistérios do meu coração
Estou preso ao teu amor, guardado por essas magias e encantos
Dentro deste labirinto de escuridões...
Rendo-me ao labirinto:
Pouso em tua mente e em tua emoção, pra sempre interrogação:
Não quero respostas; Quero estar encantando, no labirinto, preso ao seu coração.
E, por fim, conseguiu o que queres meu amor,
Este labirinto esteve sempre dividido entre a dúvida e a certeza;
Eis que você mostrou-me que o passaporte do labirinto é de mérito seu
Ilumine-o, traga de volta a alegria e a vida que falta no meu coração...